Este artigo objetiva demonstrar
como se deu a implantação da campanha
contra “lepra†no Brasil, na primeira metade
do século XX. Ele privilegia, no âmbito da
região catarinense, a consolidação de
estratégias de ação que visavam,
essencialmente, dedicar-se ao problema da
prole sadia dos enfermos. Essas estratégias se
apoiaram em preceitos médicos e de
filantropia. Nesse sentido, ele analisa a
constituição de uma entidade, a Sociedade de
Assistência aos Lázaros e Defesa contra a
Lepra de Santa Catarina, no plano de
profilaxia e erradicação da hansenÃase que foi
personificado através de uma instituição
preventorial, o Educandário Santa Catarina,
local para a exclusão de centenas de crianças e
adolescentes saudáveis, a partir da década de
1940.