É proposta deste artigo refletir sobre as principais contribuições de Charles Tilly para as análises sobre o Estado, bem como traçar algumas contribuições a partir do diálogo com abordagens relacionadas com o poder estatal e a natureza estatal, em especial o neomarxismo e o neoinstitucionalismo. Neste sentido, argumentamos que ao perceber a dinâmica da inter-relação entre capital e coerção, Charles Tilly possibilita enxergar o movimento, a temporalidade e a metamorfose em processos interativos de longa data. No atual contexto, um olhar renovado para os processos descritos pelo autor possibilita repensar o campo de análise sobre as transformações do Estado na contemporaneidade a partir das novas dinâmicas da interação entre capital e coerção.
The purpose of this article is to reflect on Charles Tilly's main contributions to the analysis of the State, as well as to outline some contributions from the dialogue with approaches related to state power and state nature, especially neo-marxism and neo-institutionalism. In this sense, we argue that by realizing the dynamics of the interrelation between capital and coercion, Charles Tilly makes it possible to see movement, temporality, and metamorphosis in long-standing interactive processes. In the current context, a renewed look at the processes described by the author makes it possible to rethink the field of analysis on the transformations of the State in contemporary times based on the new dynamics of the interaction between capital and coercion.
Este artículo se propone reflexionar sobre los principales aportes de Charles Tilly a los análisis del Estado, así como esbozar algunos aportes basados en el diálogo con enfoques relacionados con el poder estatal y la naturaleza del Estado, especialmente el neomarxismo y el neoinstitucionalismo. En este sentido, sostenemos que al percibir la dinámica de la interrelación entre capital y coerción, Charles Tilly hace posible ver el movimiento, la temporalidad y la metamorfosis en procesos interactivos de larga data. En el contexto actual, una mirada renovada a los procesos descritos por el autor permite repensar el campo de análisis sobre las transformaciones del Estado en la época contemporánea a partir de las nuevas dinámicas de la interacción entre capital y coerción.