No capitalismo, os proprietários dos meios de produção exercem a hegemonia absoluta sobre as forças
produtivas, apropriando-se com exclusividade dos excedentes gerados no processo de trabalho. Os capitalistas almejam intensificar a acumulação de capital, por meio da mais-valia absoluta e relativa, reduzindo os custos de produção e aumentando a sua produtividade. O processo de produção realizado pelo maquinário a vapor, durante a I Revolução Industrial, pelo petróleo e pela eletricidade, na II revolução Industrial, e pelo desenvolvimento da automação, robótica e microeletrônica, elaborado por meio da III Revolução Industrial, foram submetendo os trabalhadores à máquina. Entretanto, faz-se necessário enfatizar que o desemprego é permanente no sistema capitalista, sendo que o investimento em mais-valia relativa, só o acentua. Este estudo está relacionado com uma revisão bibliográfica sobre o assunto apresentado e propõe-se também a desencadear alguns questionamentos junto a estudantes e/ou profissionais que trabalham com a questão social e suas manifestações, para serem objeto de prospecções sobre a realidade social e econômica. Nesse sentido, este artigo propõe-se a desencadear reflexões sobre as transformações que estão ocorrendo no processo de trabalho, visando prospectar alternativas à conjuntura macro social e econômica vigente.