Características de um grupo de pacientes com fissura labiopalatina atendidos na clínica de fonoaudiologia do CENTRARE – PUC Minas/Hospital da Baleia

Revista Tecer

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ISSN: 19837631
Editor Chefe: José Aparecido de Oliveira
Início Publicação: 31/03/2008
Periodicidade: Semestral

Características de um grupo de pacientes com fissura labiopalatina atendidos na clínica de fonoaudiologia do CENTRARE – PUC Minas/Hospital da Baleia

Ano: 2008 | Volume: 1 | Número: 0
Autores:
Autor Correspondente: Marisa de Sousa Viana Jesus, Renata Caroline Lima, Patrícia Valente, Etienne Barbosa da Silva, Emiliane Ferreira Matos, Camila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno | [email protected]

Palavras-chave: fissura palatina; interdisciplinar; incidência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo teve por objetivo traçar o perfil dos pacientes com fissura labiopalatina atendidos pelos fonoaudiólogos do Centro de Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas e Deformidades Craniofaciais (CENTRARE – PUC - Minas / Hospital da Baleia), tanto no Setor de Fonoaudiologia, como nos exames de nasofaringoscopia. Por meio da análise dos prontuários clínicos dos pacientes atendidos, os mesmos foram caracterizados quanto à idade; tipo de fissura; alterações de fala apresentadas; motivo do encaminhamento para nasofaringoscopia, classificação da função velofaríngea e do padrão de obstrução respiratória. Os dados relativos aos 65 pacientes em atendimento regular no Setor de Fonoaudiologia mostraram que os pacientes tinham entre 17 dias e 38 anos de idade; a fissura transforame incisivo foi a mais freqüente (57%); quase todos (98%) apresentavam hipernasalidade e articulações compensatórias e, dentre elas, o golpe de glote (98%) e a fricativa faríngea (55%) foram as mais comuns. Quanto aos 52 pacientes submetidos à nasofaringoscopia, em 87% o motivo do encaminhamento foi a avaliação da função velofaríngea e em 13% a identificação do padrão de obstrução respiratória. Dos pacientes encaminhados para avaliação da função velofaríngea, 42% tiveram o diagnóstico de insuficiência, 38% de incompetência, e 20% de função normal. Dos bebês avaliados a maioria (71%) apresentou obstrução respiratória do tipo I.



Resumo Inglês:

The aim of this study was to trace the profile of patients with cleft lip and palate, attended by the Speech Pathology at the Treatment and Rehabilitation Center for Cleft Lip and Palate and Craniofacial Deformities (CENTRARE – PUC - Minas/ Hospital da Baleia), both in the Speech Pathology Sector and in nasopharyngoscopy exams. By analyzing the clinical charts of the patients attended, they were characterized with regard to age, type of fissure, speech alterations presented; reason for referral to undergo nasopharyngoscopy, classification of velopharyngeal function and pattern of respiratory obstruction. The data relative to the 65 patients being regularly attended by the Speech Pathology Sector showed that the patients were between the ages of 17 days and 38 years of age; the incisor transforamen cleft was the most frequent (57%); almost all patients (98%) presented hypernasality and compensatory articulations, among them glottal stop (98%) and pharyngeal fricative (55%) were the commonest. With regard to the 52 patients submitted to nasopharyngoscopy, in 87% the reason for referral was the velopharyngeal function evaluation, and in 13% identification of obstructive respiratory pattern. Of the patients referred for velopharyngeal function evaluation, 42% had the diagnosis of insufficiency, 38% of incompetence, and 20% of normal function. Of the babies evaluated, the majority (71%) presented Type I respiratory obstruction.