O texto analisa as características do direito do consumo, como direito de proteção dos consumidores, desde suas primeiras manifestações no mundo nos anos 1960-1970 até hoje, e, assim, as mudanças legislativas e os efeitos da mundialização focando-se nas respostas da União Europeia. A primeira parte é dedicada ao estudo do direito do consumo como um direito social de mercado, um direito misto, ao mesmo tempo social e típico da economia de mercado, e como um direito original, mas não autônomo, segundo o autor, apesar de ser um microssistema particular e aberto. A segunda parte é destinada à análise das características de eficiência relativa na prática desse direito, pela constatação de falhas na eficácia dos instrumentos no que concerne aos fornecedores e aos consumidores. Para concluir, a necessidade de reforçar as sanções e de melhorar o acesso do consumidor à reparação.