Entender melhor o perfil dos corredores recreacionais e quais fatores estariam associados com lesões musculoesqueléticas nessa população pode auxiliar na implementação de estratégias de prevenção com uma abordagem multidisciplinar em que a participação de fisioterapeutas, médicos, treinadores fÃsicos, e outros profissionais da saúde possibilite ações mais eficazes para a redução das lesões musculoesqueléticas dessa enorme população de praticantes de corrida. O objetivo deste estudo foi investigar possÃveis associações entre as caracterÃsticas do treinamento, mais especificamente o volume de treino em KM por semana com as lesões musculoesqueléticas em corredores dos 10 KM Tribuna FM-UNILUS. Trata-se de um estudo do tipo transversal. Para a coleta dos dados, foi elaborado um questionário com base nos objetivos do estudo, que foi aplicado por alunos do curso de graduação de fisioterapia no stand de fisioterapia do UNILUS logo após o encerramento da prova. Participaram da pesquisa 197 pessoas, sendo, 142 (72,1%) homens e 55 (27,9%) mulheres. Entre todos os participantes, 43 (21,8%) eram caminhantes e foram excluÃdos da pesquisa. Com isso restaram, 115 (74,67%) corredores do sexo masculino e 39 (25,33%) do sexo feminino. No total foram identificados 57 (37,02%) corredores com lesão musculoesquelética e 97 (62,98%) sem lesão, sendo que, no grupo com lesão, 49 (31,82%) são corredores do sexo masculino e 8 (5,20%) do sexo feminino. Entre os corredores sem lesão, 66 (42,85%) são do sexo masculino e 31(20,13%) feminino. A média de idade entre o grupo de corredores com lesão foi de ± 44,4 anos e no grupo de corredores sem lesão a média de idade foi de ± 40,2 anos. A média de tempo de prática de corrida variou entre ± 10,6 anos no grupo com lesão e ± 7,19 anos no grupo sem lesão. A média de quilômetros percorridos por semana variou de 39,9 km no grupo com lesão e 31,3 km no grupo sem lesão. Todas as caracterÃsticas pesquisadas neste estudo apresentaram de forma descritiva associações com lesões musculoesqueléticas relacionadas à corrida.
Better understand the profile of recreational runners and the factors associated with mus-culoskeletal injuries in this population may assist in the implementation of prevention strategies with a multidisciplinary approach in which the participation of physical therapists, doctors , physical trainers , and other health professionals enables more effective actions for reducing musculoskeletal injuries this huge population of runners . The aim of this study was to investigate possible associations between the characteristics of training, specifically training volume in KM per week with musculoskeletal injuries in runners of 10 KM Tribune - FM UNILUS. It is a cross-sectional study. For data collection, a questionnaire was devel-oped based on the objectives of the study, which was applied by students of undergradu-ate physiotherapy physiotherapy UNILUS stand immediately after the close of evidence . Participants were 197 people, being 142 (72.1 %) men and 55 (27.9 %) women. Among all participants, 43 (21.8 %) were walkers and were excluded from the study. With that re-mained, 115 (74.67 %) male runners and 39 (25.33 %) females. In total we identified 57 ( 37.02 %) corridors with musculoskeletal injury and 97 ( 62.98 % ) without injury , and in the injury group , 49 ( 31.82 % ) are male runners and 8 ( 5 , 20 % ) were female . Among the runners without injury, 66 (42.85 % ) are male and 31 ( 20.13% ) female. The mean age of the group of runners injured was ± 44.4 years and the group of runners without injury the average age was 40.2 years ±. The average practice time race ranged from ± 10.6 years in the group with injury and ± 7.19 years in the group without injury. The average number of miles driven per week ranged from 39.9 km in injury group and 31.3 km in the uninjured group. All characteristics investigated in this study had a descriptive associations with musculoskeletal injuries related to race.