A osteoporose é caracterizada por desordem do sistema esquelético caracterizada por baixa massa óssea e deteriorização da microarquitetura do tecido ósseo levando a fragilidade óssea com aumento da suscetibilidade a fraturas. Considerada a doença osteometabólica mais comum, de distribuição global, pode comprometer ambos os sexos, diferentes idades ou raças. As consequências relacionadas a essas doenças são as fraturas vertebrais verificadas em aproximadamente 20% das mulheres acima de 65 anos em pós-menopausa. Além disso, a consequência dessa fragilidade óssea pode levar a consequências graves como dor, deformidades, sequelas, restrições motoras e morte precoce, portanto, associada com alta morbi/mortalidade. Desta forma, sabendo que as medicações utilizadas para o tratamento da osteoporose não são isentas de risco (por exemplo, aumento do risco de tromboses, câncer de mama/ ovário/ endométrio, lesões musculares, entre outras), foi realizado uma revisão bibliográfica com o intuito de avaliar se existem plantas medicinais que possam ter efeitos ósseo protetores com menor número de efeitos adversos em relação aos fármacos sintéticos. Em síntese, verificou-se que os fármacos sintéticos podem acarretar prejuízos à saúde do paciente a longo prazo e que as plantas medicinais ou fitoterápicos utilizadas no Brasil apresentam estudos científicos com menores efeitos colaterais e, portanto, são uma alternativa viável para o tratamento e prevenção da osteoporose, visto que a Politica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica sustenta esta tendência mediante subsídios como a Farmacopeia Brasileira e o Memento Fitoterápico.
Osteoporosis is characterized by skeletal system disorder, consisting of low bone mass and deterioration of the microarchitecture of the bone tissue, leading to bone fragility with increased susceptibility to fractures. Considered the most common osteometabolic disease worldwide, it affects both sexes, different ages and races. The consequences of these diseases are vertebral fractures in approximately 20% of postmenopausal women over 65 years of age. In addition, the consequence of this bone fragility may lead to serious consequences, such as pain, deformities, sequelae, motor restrictions and early death, being therefore associated with high morbidity/mortality. Therefore, knowing the medication used in the treatment of osteoporosis are not free of risk (for example, increased risk of thrombosis, breast/ovarian/endometrial cancer, muscle injuries, among others), a bibliographical review was made with the intent of evaluating whether there are medicinal plants that may have protective effects on the bones with a decreased number of side effects in relation to synthetic medication. In summary, we found that synthetic drugs may cause long-term health damage in the patient, and that herbal or medicinal plants used in Brazil present scientific studies with lower side effects. They are, therefore, a viable alternative for the treatment and prevention of osteoporosis, since this trend is supported by the National Policy of Integrative and Complementary Practices in Primary Care through subsidies, such as the Brazilian Pharmacopoeia and the Phytotherapeutic Memento.