CARACTERIZAÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS COM HEMOCULTURAS POSITIVAS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Revista Eletrônica Gestao e Saúde

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UNB FACULDADE DE CIENCIAS DA SAÚDE - ENF - CONJ 07 SALA 34
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Telefone: (61) 3307-1441
ISSN: 19824785
Editor Chefe: Elioenai Dornelles Alves
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Enfermagem

CARACTERIZAÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS COM HEMOCULTURAS POSITIVAS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Ano: 2012 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Maria L. A. Oliveira, Camila L. Veronesi, Letícia S. Goulart
Autor Correspondente: Maria L. A. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Recém-nascido, Unidades de Terapia Intensiva, Sepse.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: avaliar o perfil dos recém-nascidos com hemocultura positiva internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital da região sul do estado de Mato Grosso. Métodos: foram analisadas as informações coletadas do banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, da ficha da Unidade Neonatal e dos prontuários eletrônicos. Resultados: houve um total de 232 admissões na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, sendo 39 com diagnóstico de sepse comprovado por hemoculturas (16,8%), que constituíram a casuística do presente estudo. A maioria (79,5%) dos recém-nascidos apresentava peso de nascimento < 2500g, e a idade gestacional predominante foi de <34 semanas (66,7%). Um total de 74,4% das internações ocorreu em decorrência da prematuridade dos recém-nascidos. Dentre os agentes microbianos isolados nas hemoculturas predominaram (50%) os microrganismos gram-negativos, seguidos dos gram positivos (29,3%) e fungos (20,7%). Os principais microrganismos isolados foram Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus coagulase negativa e fungos. Um percentual de 20,5% da população em estudo evoluiu para óbito. Conclusão: as taxas de mortalidade refletem a vulnerabilidade dos neonatos, a gravidade da doença e a virulência dos agentes etiológicos.