CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE UMA PANDEMIA EM TERRITÓRIO BRASILEIRO: INFLUENZA A (H1N1)

Revista Interdisciplinar em Saúde - (RIS)

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ISSN: 2358-7490
Editor Chefe: Ankilma Andrade do Nascimento Feitosa
Início Publicação: 06/09/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE UMA PANDEMIA EM TERRITÓRIO BRASILEIRO: INFLUENZA A (H1N1)

Ano: 2021 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: Alison Pontes da Silva, Diogo Leonardo Santos Silva, Bruna Braga Dantas.
Autor Correspondente: Alison Pontes da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Epidemiologia; Vírus da Influenza A Subtipo H1N1; Influenza Humana; Sistemas de Informação em Saúde.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

OBJETIVO: Verificar os dados epidemiológicos sobre a influenza pandêmica no Brasil. METODOLOGIA: Estudo de caráter documental e retrospectivo, com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), entre 2009 e 2010. As notificações foram coletadas quanto à classificação final e os casos confirmados foram analisados por região geográfica, evolução, sexo, faixa etária, condição de gestação e taxa de letalidade. RESULTADOS: Durante as fases de contenção e mitigação, houveram 97.250 notificações, das quais 55,7% foram confirmadas e 44,3% descartadas. O ano de 2009 concentrou o maior número de notificações (N=89.642) em comparação com 2010 (N=8.664). Os dados por região indicaram que as regiões Sul e Sudeste detiveram grande parte dos casos confirmados e óbitos, embora a região CentroOeste tenha obtido a maior letalidade do país. Quanto ao perfil demográfico, foi possível observar que o sexo feminino deteve os maiores percentuais em todas as variáveis analisadas. Os maiores percentuais de casos confirmados, cura e óbitos ocorreram em indivíduos entre 20 e 29 anos, enquanto que a maior letalidade foi observada entre 50 a 59 anos. Também se verificou que as mulheres gestantes, apesar de representarem uma minoria dos casos notificados, detiveram uma letalidade quase duas vezes maior que as não gestantes. CONCLUSÃO: Logo, a influenza pandêmica afetou significativamente a população brasileira, especialmente em 2009, apresentando padrão de circulação elevado no Sul e Sudeste e maior letalidade no Centro-Oeste. Afetou principalmente mulheres, adultos jovens e foi mais letal entre a faixa etária de 50 e 59 anos, assim como em gestantes.



Resumo Inglês:

OBJECTIVE: To verify epidemiological data on pandemic influenza in Brazil. METHODOLOGY: Documentary and retrospective study, using data from the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS), between 2009 and 2010. Notifications were collected regarding the final classification and confirmed cases were analyzed by geographic region, evolution, sex, age group, pregnancy condition and lethality rate. RESULTS: During the containment and mitigation phases, there were 97,250 notifications, of which 55.7% were confirmed and 44.3% were discarded. The year 2009 concentrated the highest number of notifications (N = 89,642) compared to 2010 (N = 8,664). The data by region indicated that the South and Southeast regions had a large number of confirmed cases and deaths, although the Midwest region had the highest lethality in the country. As for the demographic profile, it was possible to observe that females had the highest percentages in all variables analyzed. The highest percentages of confirmed cases, cure and deaths occurred in individuals between 20 and 29 years old, while the highest lethality was observed between 50 and 59 years old. It was also found that pregnant women, despite representing a minority of reported cases, had almost twice as much lethality as non-pregnant women. CONCLUSION: Therefore, pandemic influenza significantly affected the Brazilian population, especially in 2009, with a high circulation pattern in the South and Southeast and greater lethality in the Midwest. It mainly affected women, young adults and was more lethal between the age group of 50 and 59 years, as well as in pregnant women.