Caracterização morfométrica das sub-bacias no município de Xapuri: subsídios à gestão territorial na Amazônia Ocidental

Revista Ambiente E Água

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ISSN: 1980993X
Editor Chefe: Nelson Wellausen Dias
Início Publicação: 31/07/2006
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Caracterização morfométrica das sub-bacias no município de Xapuri: subsídios à gestão territorial na Amazônia Ocidental

Ano: 2015 | Volume: 10 | Número: 2
Autores: É. A. A, J. L. Lani, E. A. Araújo, E. F. Amaral, N. G. Bardales, E. I. Fernandes Filho
Autor Correspondente: É. A. A | [email protected]

Palavras-chave: ordenamento territorial, recursos hídricos, zoneamento pedo-hidrográfico.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O trabalho objetivou a caracterização morfométrica das sub-bacias hidrográficas que ocorrem no município de Xapuri e a construção de um modelo explicativo do nível de impacto e resiliência das bacias hidrográficas do município com ênfase na estruturação de uma ferramenta para uso por não especialistas para subsidiar a tomada de decisão sobre a ocupação do território. A área de estudo está localizada no Estado do Acre e apresenta quatro sub-bacias: Alto Acre, rio Xapuri, Xipamanu e Riozinho do Rola. Realizou-se o levantamento cartográfico da área, as características morfométricas e de uso e cobertura da terra que resultou no zoneamento pedo-hidrográfico do município. As sub-bacias Xapuri, Xipamanu e Riozinho do Rôla apresentaram densidade e ordem de drenagem que indicam uma baixa eficiência de drenagem, porém o Alto Acre apresentou ordem de drenagem elevada (nona ordem) contrariando os índices geométricos e a densidade de drenagem, sendo considerada eficiente a drenagem. Ocorre no município de Xapuri alteração considerável nas áreas de preservação permanente e já se tem uma conversão em áreas de menor resiliência sujeitas a impactos associados a uma alta sensibilidade. O zoneamento pedo-hidrográfico permite visualizar o município num contexto de gestão territorial por meio de um enfoque ecossistêmico e de uma visão qualitativa dos potenciais e das fragilidades.