O presente artigo procura investigar a relação entre arte e política ao discutir os vínculos do movimento surrealista francês, sobretudo a partir da obra de André Breton, com o marxismo, e das vanguardas artísticas e estéticas com os movimentos revolucionários de esquerda. Da mesma forma, apresenta o surrealismo de Breton como conjunção de um “marxismo romântico”, isto é, de uma forma de pensamento fascinado por determinados valores culturais de um passado pré-capitalista que rejeita a racionalidade abstrata da civilização industrial moderna, mas reconhece essa nostalgia como um elemento essencial da luta pela transformação revolucionária do presente.
This paper investigates the relationship between art and policies when discussing the links of the french surrealist movement, particularly the work of André Breton, with marxism and avant-garde artistics and aesthetic with the revolutionary movements of the left. Present the surrealism of Breton as a conjunction of a "romantic marxism", i.e, a way of thinking fascinated by certain cultural values of a pre-capitalist past that rejects the abstract rationality of modern industrial civilization, but acknowledges that nostalgia as an essential element of the struggle for the revolutionary transformation of the present time.
Ce article étude la relation entre art er politique lors de l'examen des liens du mouvement surréaliste français, en particulier de l'oeuvre d'André Breton, avec le marxisme et l'avant-garde artistique et esthétique avec les mouvements révolutionnaires de la gauche. Il est présenté le surréalísme de Breton comme une conjonction d'un "marxisme" romantique, c'est à dire, une façon de penser fasciné par certaines valeurs culturelles d'un passé pré-capitaliste qui rejette la rationalité abstraite de la civilisation industrielle moderne, mais reconnaît la nosralgie comme un élément essentiel de la lutte pour la transformation révolutionnaire du présente.