Carnaval na Amazônia: o bloco do Laurso

Ponto Urbe

Endereço:
Avenida Professor Luciano Gualberto - 315, sala 22 - Butantã
São Paulo / SP
05508-010
Site: https://journals.openedition.org/pontourbe/
Telefone: (11) 3091-3171
ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

Carnaval na Amazônia: o bloco do Laurso

Ano: 2020 | Volume: 2 | Número: 27
Autores: Antonio Cleison Soares dos Santos e Wanessa Pires Lott
Autor Correspondente: Antonio Cleison Soares dos Santos | [email protected]

Palavras-chave: carnaval, bloco laurso, amazônia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem como objetivo apresentar o festejo carnavalesco de Fernandes Belo, localizado na região amazônica. Este carnaval ocorre há mais de 100 anos na localidade e trata-se de uma festa na qual os brincantes caracterizam-se como animais com figurinos confeccionados de materiais retirados da natureza. Nos dias da festa, eles saem às ruas dramatizando cenas do cotidiano dos bichos e expondo críticas sociais. A diversão termina com o ritual de morte dos bichos que, por sua vez, ressuscitarão no ano seguinte, em um ciclo de morte e vida pertinente às festas carnavalescas. Apesar de não ser uma etnografia, o estudo utilizou da metodologia da observação participante bem como de entrevistas realizadas com membros do bloco.



Resumo Inglês:

This article aims to present the carnival festivity at Fernandes Belo, located in the Amazonian region. This carnival has been carried out in this place for over a hundred years, and it is a party in which the participants are characterized by animals with costumes made with nature extracted raw materials. On the days of the festival, they go out on the streets dramatizing scenes of the animals' daily lives and exposing social criticism. The fun ends with the animals' death ritual, which will resurrect the following year, in a cycle of death and life relevant to carnival festivities. Although not an ethnography, the study applied participant observation methodology as well as interviews with members of the block.