Este artigo constitui-se numa crônica narrada em primeira pessoa, através da qual são
analisadas e discutidas as experiências em salade-aula, realizamos uma crÃtica ao modo como a
Educação e o ensino de História têm sido tratados nos últimos anos, principalmente no interior da
Rede Particular de Ensino, que de uma forma generalizada nada mais objetiva do que o lucro
imediato. Nesse processo de educação mercadoria, o professor tem sido (em parte) uma vÃtima do
sistema produtivo, muitas vezes não percebendo ou, às vezes, fingindo não perceber o processo
exploratório ao qual é submetido. É um relato que, mais do que um simples “desabafoâ€, é uma
denúncia das mazelas e vÃcios de uma prática alienada de educação capitalista.
This article is constituted by a chronicle, narrated in the first person, having the narrated
experiences analyzed and discussed. We accomplished a criticism to the way as education and the
teaching of History has been treated in recent years, mainly in private schools that, in a widespread
way, only have the objective to obtain the immediate profit. In the process of education as
merchandise, the teacher has been (partly) a victim of theproduction system, many times not
noticing or, sometimes, faking not to notice the exploitation process to which he / she is submitted.
The chronicle is a report that, more than a simple “reliefâ€, is an accusation of the sores and
addictions of an alienated practice of capitalist education.