O presente artigo mostra a pesquisa, em fase inicial, a qual focaliza um tipo de fonte documental não literária, tendo em vista a capitalização de conhecimento sobre o português de setecentos: a carta de mercadores, situada, em termos de taxonomia tipológica, na esfera da administração privada. Constata-se, ainda, no entanto, o campo do ignoramos no que se refere ao período. Os corpora selecionados, transcritos com rigor filológico, de acordo com os parâmetros de um projeto mais amplo, o PHPB, é uma contribuição para iluminar, pois, uma fase linguística de transição. Tenciona-se exemplificar, de forma preliminar, peculiaridades paleográficas do tempo, vigentes na compilação e contextualizadas em fatores sócio-históricos. Caracteriza-se, por fim, o rotulo “carta comercial” de acordo com suas especificidades filológicas, discursivas e textuais, bem como as categorias “mãos hábeis / mãos inábeis”, quanto ao desempenho dos missivistas, em função, também, de identidades linguísticas dos textos.
This article shows the work in the initial phase, which focuses on a type of source not literary documental in order, the capitalization of knowledge about Portuguese of 700: the merchants´ letter situated in terms of typological classification, in the sphere of private administration. Notes, however, the field of ignored as regards the period. The selected corpora, transcribed with philological rigor, according to the parameters of wider Project, PHPB, is a contribution to illuminate a linguistic phase of transition. This search intends to demonstrate preliminarily palaeographic peculiarities of time in effect in compiling and contextualised in social-historical factors. It characterizes, the label “business letter” according to their specific characteristics, philological, textual and discursive as well as the categories “Skilled hands/ awkward hands” depending on the performance of authors, and the function of linguistic identities of the texts.