Cartografia de um processo: o jogo como fronteira entre a lógica da teoria e a lógica da prática

DAPesquisa

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta, 2007 - Centro de Artes - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035001
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa
Telefone: (48) 3664-8308
ISSN: 1808-3129
Editor Chefe: Monique Vandresen
Início Publicação: 01/01/2006
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Artes

Cartografia de um processo: o jogo como fronteira entre a lógica da teoria e a lógica da prática

Ano: 2011 | Volume: 6 | Número: 8
Autores: Cristóvão de Oliveira
Autor Correspondente: Cristóvão de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Jogo, Experiência, Teoria e prática, Não-saber

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo visa o registro de um processo criativo desenvolvido em uma disciplina do Programa de Pós-Graduação em Teatro, destacando aspectos inerentes à busca pessoal como disparadora da criação. Neste contexto, usamos o jogo como dispositivo para a composição da cena numa perspectiva polifônica onde o conhecimento teórico e os saberes práticos se enlevam criando uma fronteira que concentra a experiência. Nessa discussão dicotomizada entre teoria e prática, as experiências carregam a necessidade de profanar códigos e convenções, deslocando a lógica e o sentido mesmo da criação, nos oferecendo possibilidades inauditas. Neste processo, expõem-se a vulnerabilidade e o não-saber como lugares de indeterminação que se friccionam e são capazes de potencializar as ocorrências expressivas características da improvisação, borrando a normatividade da narrativa como caminho lógico para a criação da cena.



Resumo Inglês:

This article is the record of a creative process developed in a discipline of the Post-Graduate Program in Theatre, focusing on aspects related to the personal quest as a trigger of creation. In this context, we use the play as a dispositive for the composition of the scene in a polyphonic approach where theoretical and practical knowledge to create an uplifting experience that concentrates the border. In this discussion dichotomized between theory and practice, the experiences carry the codes and conventions profane, shifting the logic and meaning of creation, giving us unprecedented possibilities. In this process, expose
themselves to vulnerability and not-knowing as places of indeterminacy that rub and are able to potencialize the expressive features that are characteristis of improvisation, blurring the normativity of the narrative as logical path for the creation of the scene.