A Cartografia Medieval. O mundo dos homens e o mundo de Deus

Ano: 2010 | Volume: 10 | Número: 2

Autores: Maria Eurydice Barros Ribeiro

Palavras-chave: Cartografia, Mapa- -múndi, Idade Média, Escatologia, Juízo Final

Resumo Português:

O artigo sugere que o estudo da cartografia medieval, a linguagem para o sistema de comunicação integrado e Promoção controlada pela Igreja. Dois mapas-múndi Localizado Em Os manuscritos foram tomados como exemplos: o Beato de O Liebana do Apocalipse (British Library MS 11695) e do Honório de Imago Autun do Mundi (Cambridge, MS 66) e dois mapas do mundo de parede: o mapa Ebstorf, originalmente Encontrado no claustro do mosteiro Ebstorf (Alemanha) e no mapa de Hereford que pode ser visto em O altar da Catedral de Hereford (Inglaterra). Procurou-se demonstrar neste artigo como os mapas do mundo colocam em prática a arte da memória, o recurso de retórica, por repetir as informações da Carta um para o outro. Os mapas de frente para o leste, mantendo a tradição homérica de terra cercada pelo oceano e da divisão do mundo em três continentes.O conselho tomou sagrado segurar a geofrafia fisica, localizando igualmente os lugares bíblicos, sobre as mesmas posições: em cima- na Ásia – céu, no Centro, Jerusalém celeste.O vetero Outros neo-testamentária de referências como a arca de Noé e as cidades de Belém e Babel são corretamente localizados na parte leste (de cima). Ele está no contexto monastério - especialmente o princípio da Regra beneditina "em Whicher, lutando inatividade, além Determinado Handwork, Os Monges Take Some Time do dia para ler - que é possível entender o propósito dos mapas mundo dentro de manuscritos medievais, o que poderia funcionar como instrumento educacional e da nobreza aristocrata para o Tribunal de Justiça no Mundo. Similarmente, é que a liturgia não através de mapas de parede torna-se o claustro da Catedral ornamentos no altar de ouro, capazes de enviar grande fotos para de mensagem do cristianismo, a ressurreição e a salvação da alma, anunciando o Juízo Final.

Resumo Inglês:

The article suggests the
study of medieval cartography, the
language integrated to the communication
system promoted and controlled
by the Church. Two world maps
located in the manuscripts were taken
as examples: the Beatus of Liébana’s
The Apocalypse (the British Library,
Ms 11695) and the Honorius of
Autun’s Imago Mundi (Cambridge,
Ms 66) and two mural world maps:
the Ebstorf map, originally found in the
Ebstorf monastery cloister (Germany)
and the Hereford map that can be seen
on the altar of the Hereford Cathedral
(England). It was attempted to
demonstrate in this article how the
world maps put into practice the art
of memory, the rhetoric resource, by
repeating the information from one
charter to the other. The maps faced
east, maintaining the Homeric tradition
of land surrounded by ocean and
the division of the world in three continents.
The sacred took hold of the
physical geography by locating the
biblical places equally, on the same
positions: On top - on Asia -, Heaven;
in the center, celestial Jerusalem. The other vetero and neo-testamentary
references such as Noah’s ark and
the cities of Bethlehem and Babel are
located correctly in the east part (on
the top). It is in the monastery context
- particularly the Benedictine
Rule principle in which, fighting
inactivity, determined besides handwork,
the monks take some time
of the day to read – that it is possible
to understand the purpose of
the world maps inside the medieval
manuscripts, which could function
as educational instrument to the aristocracy
and nobility in the Court
world. Similarly, it is through liturgy
that mural maps become not
cloister or the cathedral altar ornaments,
but images capable of sending
the greatest message of Christianity,
the resurrection and salvation
of the soul, announcing the Last
Judgment.