Cartografia para crianças: qual o seu lugar?

Geograficidade

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ISSN: 2238-0205
Editor Chefe: Eduardo Marandola Jr.
Início Publicação: 31/07/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

Cartografia para crianças: qual o seu lugar?

Ano: 2013 | Volume: 3 | Número: Especial
Autores: Werther Holzer, Selma Holzer
Autor Correspondente: W. Holzer, S. Holzer | [email protected]

Palavras-chave: Cartografia para crianças, Geografia humanista, Fenomenologia, Lugar, Geograficidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto propõe uma reflexão teórica sobre o papel da cartografia para crianças. Nosso referencial teórico é a fenomenologia. A cartografia é um ato de comunicação intersubjetivo e também uma maneira de se colocar no mundo, a arte ou ciência de representá-lo, de se orientar, trazer o lá para aqui, tornar o espaço familiar, torná-lo um Lugar. Para levar a cartografia às crianças precisamos ouvir suas vozes, observá-las, participar de seu mundo, deixar que elas o construam a partir de seu arbítrio. A cartografia para crianças está necessariamente vinculada a este modo de se apropriar do mundo. O espaço existencial infantil exige então uma cartografia da macro escala. Esta cartografia dos lugares, principalmente dos lugares que povoam a infância, é desafiadora, exatamente porque tem caráter holístico e porque as crianças possuem estabilidade e identidade muito mais transitória do que a vivenciada pelos adultos.



Resumo Inglês:

This paper proposes a theoretical reflection about the role of cartography for children. Our theoretical framework is phenomenology. Cartography is an act of intersubjective communication and also a way to put himself in the world, the art or science to represent him, to guide, to bring there to here, turn space familiar, make it a Place. To take the cartography to children, we need to hear their voices, observe them, participate in their world, let them construct things from their own willpower. The cartography for children is necessarily tied to this mode of appropriating the world. The existential space of the children requires a cartography on the macro scale. This cartography of places, mostly of the places that populate a childhood, is challenging, exactly because it has a holistic character and children own a far more transitory stability and identity much than what is experienced by adults.