Com base em metodologias cartográficas colaborativas, deu-se a construção do mapeamento da Comunidade Quilombola Serra do Evaristo. Tendo a cartografia social como objeto de análise, observa-se como o processo metodológico contribui para o fortalecimento e autoconhecimento das relações cotidianas da comunidade e seu território. Haja vista o intuito de explanar sobre como o mapeamento de suas simbologias, crenças e relações com a terra são também de interesse político, sobretudo em cenários conflituosos. Dessa forma, ocasionando a junção de potencialidades e pontos negativos, sob o olhar dos sujeitos sociais internos, assim possibilitando uma conclusão crítica para futuras melhorias. A cartografia social tem a finalidade de posicionar o mapeado como protagonista e a etnografia é o objeto para embasamento sobre identidade coletiva. A partir das informações obtidas anteriormente nas demarcações, as conclusões seguem pela relevância da construção desse mapeamento participativo para uma nova perspectiva sob valores próprios e singulares da comunidade.