InstituÃda no ano de 1855 pela Armada Nacional, a Escola de Aprendizes-Marinheiros da Bahia era, na primeira metade do século XX, uma das poucas alternativas de formação educacional e profissional voltadas ao jovem de baixa renda no estado. Seu bom funcionamento, contudo, era sistematicamente prejudicado pelas restrições orçamentárias sofridas pela Marinha à época. Este artigo, parte integrante de um estudo mais amplo já concluÃdo, debruça-se justamente sobre essas dificuldades, em particular aquelas que afetavam diretamente a saúde e o bem-estar dos pequenos recrutas que estudavam na instituição. Das muitas moléstias que acometiam os meninos à falta de medicamentos e outros recursos para o seu tratamento, os contratempos enfrentados pela Escola representavam apenas alguns reflexos da fragilidade naval brasileira nas primeiras décadas republicanas.
Established in 1855 by the National Navy, the School of Apprentices-Sailors of Bahia was, in the first half of the twentieth century, one of the few educational and professional alternatives offered to the low-income youth in the state. Its good performance, however, was systematically undermined by budget constraints suffered by the Navy at the time. This article, part of a larger study already completed, precisely focuses on these difficulties, particularly those that directly affect the health and well-being of the small recruits who were studying at the institution. From the many diseases that afflict boys to the lack of medicines and other resources to heal them, the problems faced by the School represented only some reflections of the Brazilian naval weakness in the first decades of the Republic.
