A construção de um abrigo deve considerar o espaço arquitetônico como um meio para promover o desenvolvimento dos indivíduos de forma integral, em todos os seus aspectos, possibilitando a sua autonomia. Pretende-se estabelecer parâmetros aos quais, se aplicados, possam diminuir a exclusão social, quebrando a barreira do preconceito e propiciando a reinserção dos indivíduos à sociedade. Este artigo surge como embasamento teórico do exercício projetual futuro, tendo em vista contemplar todos os itens necessários para a compreensão do tema, bem como identificar os potenciais e impasses. O texto reflete pesquisas realizadas, bem como visitas e entrevistas, que possibilitaram uma aproximação maior com a realidade. A intenção projetual desejada propõe pensar em espaços estimulantes que proporcionem efetivamente às crianças e adolescentes, o convívio de um lar, minimizando os efeitos do abrigamento.