Este artigo se estabelece a partir de uma narrativa acerca de experiências do autor à testa do Centro de Memória da Escola Estadual de Ensino Fundamental República (CMFR/EEEFR), com a finalidade de compreender como “lugares de memória” contribuem para a constituição da historiografia da educação brasileira. De tal modo, apresenta uma breve descrição histórica do CMFR e práticas que contribuem para a edificação de uma memória institucional, privilegiando o papel do pesquisador dentro do próprio processo de investigação, em cuja interação, a realidade é interpretada a partir do ponto de vista dos participantes do processo.