A chefia xinguana e suas casas

Temáticas

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ISSN: 2595-315X
Editor Chefe: Maria Caroline Marmerolli Tresoldi
Início Publicação: 23/09/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

A chefia xinguana e suas casas

Ano: 2013 | Volume: 21 | Número: 42
Autores: Guerreiro Júnior, Antonio Roberto
Autor Correspondente: Antonio Roberto Guerreiro Júnior | [email protected]

Palavras-chave: Casa, Chefia, Parentesco, Alto xingu, Kalapalo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

De tempos em tempos, os Kalapalo e demais alto-xinguanos constroem estruturas especiais para seus chefes: grandes casas decoradas para chefes vivos, e sepulturas especiais para nobres falecidos – também concebidas como suas “casas”. Neste artigo analiso como estas estruturas guardam uma série de analogias com o modelo de corpo dos chefes, procurando mostrar como casas, sepulturas e corpos nobres objetivam, em diferentes escalas, uma dualidade entre humanidade/consanguinidade e animalidade/afinidade. A partir de um diálogo com as formulações de Lévi-Strauss sobre a Casa, argumento que a chefia xinguana é caracterizada pela síntese de princípios de unidade e antagonismo, cuja objetivação é parte necessária do movimento pelo qual os grupos xinguanos se diferenciam e se identificam no sistema regional, oferecendo as bases do processo do parentesco.