O texto faz uma crÃtica ao fato de as análises polÃticas entre nós costumarem privilegiar de forma unilateral os eventos e atores considerados centrais, em detrimento das periferias, supostamente inertes. Em contraposição, busca mostrar o papel ativo e, por vezes, autônomo e vanguardista das chamadas periferias. E a contribuição que pode advir de uma interpretação a partir das “margensâ€, inclusive numa reinterpretação da natureza do Estado e numa crÃtica mais geral ao eurocentrismo.