Ciborgues, robôs e clones na pedagogia do cinema

Conjectura

Endereço:
Revista Conjectura - Universidade de Caxias do Sul - Centro de Filosofia e Educação - Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130 - Bairro Petrópolis
Caxias do Sul / RS
0
Site: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/login
Telefone: (54) 3218-2824
ISSN: 1031457
Editor Chefe: Everaldo Cescon
Início Publicação: 31/12/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

Ciborgues, robôs e clones na pedagogia do cinema

Ano: 2010 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: Angela Dillmann Nunes Bicca, Maria Lúcia Castagana Wortmann
Autor Correspondente: Angela Dillmann Nunes Bicca | [email protected]

Palavras-chave: Pós-modernidade. Póshumano. Ciborgue. Virada cibernética. Pedagogias culturais. Ficção científica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto discute alguns filmes
classificados como de ficção científica para
marcar como o cinema nos tem ensinado
a ver e a viver nessa civilização altamente
tecnológica, à qual se tem atribuído o
qualificativo cibernética. (APPIGNANESI;
GARRAT, 1998). Tal civilização, também
configurada como pós-moderna (Lyotard,
1989), como modernidade líquida
(BAUMAN, 2001), ou como modernidade
tardia (JAMESON, 2002), tem sido
caracterizada por atuar na produção de
subjetividades bastante diversas das
usualmente invocadas para referir o
homem no humanismo moderno. Muitos
dos debates conduzidos salientam a
centralidade que as TICs alcançam nas
sociedades contemporâneas, que também
se caracterizam pela emergência de formas
ciborgues, pós-humanas ou pós-orgânicas,
que representam corpos descritos muito
mais como processos ou arranjos da informação do que como corposmáquina,
como as perspectivas
modernistas enfatizavam. Argumentamos
que se rompem nessas novas
representações importantes binarismos
modernos, tais como, homem/máquina,
biológico/tecnológico e natureza/cultura.



Resumo Inglês:

This text discusses some films
ranked as science fiction to highlight how
cinema has taught us to see and live in
this highly technological civilisation,
which we have taken as cybernetic
(APPIGNANESI; GARRAT, 1998). This
civilisation, also regarded as postmodern
(LYOTARD, 1989), liquid modernity
(BAUMAN, 2001), or late modernity
(JAMESON, 2002), has been characterised
as acting on production of subjectivities
very different from those usually called
upon to refer to man in the modern
humanism. Many debates focus on the
centrality that technologies of
information and communication touch
in the contemporaries society, which is
also characterised by the emergence of
cyborg, post-human or post-organ forms,
which represent bodies depicted as
information processes or arrangements
rather than machine bodies, as modernist perspectives emphasise. We argue that
significant binary oppositions such as
man/ machine, biological/technological
and nature/culture.