A juventude negra é o grupo social mais atingido pelo ciclo de morte impelido pelo Estado brasileiro. Tendo em vista tal cenário, este artigo, a partir do método de revisão de literatura
entrelaçado com dados estáticos, visa apresentar discussões sobre a importância da atuação da Defensoria Pública da União (DPU) para a construção de uma nova perspectiva dos di-
reitos humanos. Essa nova perspectiva deve ser comprometida com os debates das relações étnico-raciais e de política de vida e ter como principal chave de leitura a raça, posto que ela
é o fator determinante nas políticas de vida e morte do país. Ademais, o artigo trata sobre a biopolítica, tanatopolítica, seletividade e morte da população jovem negra.