Cidadania e documentos de identificação: Possibilidade para se pensar o gênero

Revista Agenda Política

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ISSN: 23188499
Editor Chefe: Thaís Cavalcante Martins, Mércia Alves, Marcelo Fontenelle e Silva
Início Publicação: 30/06/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciência política

Cidadania e documentos de identificação: Possibilidade para se pensar o gênero

Ano: 2019 | Volume: 7 | Número: 3
Autores: Lucas Henrique de Sousa
Autor Correspondente: Lucas Henrique de Sousa | [email protected]

Palavras-chave: Documentos de identificação; Transexualidade; Cidadania; Gênero.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os documentos de identificação dos sujeitos marcam uma nova configuração da cidadania na modernidade, servindo como instrumento que vincula o cidadão/cidadã com ao Estado-nação. Para além dessa relação, o documento também pode ser investigado a partir de sua referencialidade simbólica, pois atua performativamente na consolidação desses mesmos cidadãos/cidadãs. Inserido nessa problemática, podemos pensar os impasses encontrados por pessoas trans quando apresentam seus documentos que não estão em consonância com suas identidades de gênero, bem como as dificuldades que eram encontradas para a retificação desses mesmos documentos. Conclui-se que os documentos atuam também como instrumentos para a manutenção de normativas hegemônicas de masculinidade e feminilidade que são compartilhadas pela coletividade.



Resumo Inglês:

The identity documents of subjectsmark a new configuration of citizenship in the modernity, serving as an instrument that links citizenstothe state and nation. Beyond this relationship, these documentscan also be investigated by theirsymbolic referentiality, as theyperformativelyoperate on the consolidation of these citizens. Within this problem discussion, we can think about the impasses in trans people lifes when they present documents that are not in consonance with their gender identity, as well as the difficultiesrelated to the rectification of these documents. It is possible to conclude that the documents operate as an instrument formaintaining the hegemonic norms of masculinity and femininity that are shared by the collectivity.