A partir processo de construção dos espaços públicos e suas denominações não se pretende encontra as raízes da nossa identidade, mas, ao contrário, fazer notar as caracterizações que nos atravessam até os dias atuais, onde se destaca as condições históricas quase apagadas pelo tempo, e sobram homenagens perpetuadas em nomes próprios. Será abordada a toponímia de cidades surgidas por meio da doação de patrimônio. Para compreender melhor essa tendência de buscar raízes além da tradicional história positivista disponível, este trabalho pretende discutir o topônimo dessas comunidades a partir da genealogia de Michel Foucault. Por meio da Toponímia, onde a denominação dos lugares é, de fato, um processo político-cultural e que merece uma abordagem além do nome atribuído. Dessa forma, este estudo desenvolve uma reflexão acerca das denominações das cidades do oeste paulista, que se perpetuam através das relações políticas, ideológicas, imaginaria e toponímicas deste
contexto histórico.