CINEMA E TRANSGÊNEROS: CONSTRUÇÃO SEMIÓTICA E POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE

Revista Livre de Cinema

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ISSN: 2357-8807
Editor Chefe: Fernando Antonio Prado Gimenez
Início Publicação: 01/01/2014
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

CINEMA E TRANSGÊNEROS: CONSTRUÇÃO SEMIÓTICA E POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE

Ano: 2019 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: A. C. S. Soares, F. L. Pereira, L. G. da C. Galego
Autor Correspondente: A. C. S. Soares | [email protected]

Palavras-chave: cinema, transgêneros, sexualidade, educação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho teve por finalidade analisar semioticamente cenas recortadas de quatro filmes com personagens transgêneros, sendo eles protagonistas ou não, bem como esses personagens foram retratados no cinema ao longo das décadas, com histórias que se passam desde a década de 20 até o ano de 2011 e como o cinema pode ser uma ferramenta didática para a educação contra o preconceito. Após os recortes, foram analisadas nas cenas algumas características como a cor, os enquadramentos, o uso de determinadas nomenclaturas, a estereotipização das personagens e se a  personagem sofreu ou não preconceito. Sendo assim, os filmes escolhidos foram: A Garota Dinamarquesa, Carandirú, Transamérica e A Pele que  Habito, totalizando vinte e duas cenas escolhidas. Por meio da análise foi possível constatar que alguns estereótipos e situações de preconceito a cerca dos transgêneros perpetuam no cinema. Foi possível também identificar particularidades presentes em cada filme, fruto das individualidades de cada diretor. O cinema pode ser por muitas vezes manipulador e ser um grande reprodutor de estereótipos, contudo é possível educar, por meio de debates, utilizando a mídia audiovisual como veículo, uma vez que essa mídia faz parte da cultura de massa que atinge diversas pessoas de todos os níveis sociais e econômicos.