CINEMA NA ESCOLA: Possibilidades de fazer deslizes na maquinaria de ver

Periferia

Endereço:
Rua General Manoel Rabelo, S/N - Vila São Luiz
Duque de Caxias / RJ
25065-050
Site: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/periferia/index
Telefone: (21) 3657-3021
ISSN: 19849540
Editor Chefe: Ivan Amaro e Dilton Ribeiro Couto Junior
Início Publicação: 31/12/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

CINEMA NA ESCOLA: Possibilidades de fazer deslizes na maquinaria de ver

Ano: 2019 | Volume: 11 | Número: 4
Autores: Aline Jekimim Goulart, Aline Amsberg de Almeida
Autor Correspondente: Aline Jekimim Goulart | [email protected]

Palavras-chave: cinema, educação, docência, subjetividade, desterritorialização

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo pretende discorrer sobre experimentações de cinema realizadas em escola,  que potencializaram e podem potencializar a relação imagem e espaço, a partir de intervenções que trazem à tona e fazem novos sensíveis possíveis para alunos de Ensino Fundamental II da rede municipal de Campinas (SP). Partindo do pressuposto de que cinema e escola fazem parte de uma educação visual/estética e que o cinema na escola, como experimentação, altera as sensibilidades da escola, ativa um mafuá e abre vãos para que a criação se dê de maneira mais autônoma, propõe-se investigar e experimentar o cinema como potência pedagógica, permitindo aos alunos fazer deslizes na maquinaria de ver a/da escola e ter outros possíveis olhares com/na escola, a partir do cinema como possibilidade de agenciamentos de desterritorialização e reterritorialização da visão dos atores do espaço escolar. Em 2018, foram realizadas oficinas, intituladas “não-escola”, na EMEF Padre Melico Cândido Barbosa com alunos de 8º ano. Tanto as oficinas como suas análises deram origem ao projeto de mestrado que está em andamento e que pretende ampliar as experimentações que encontrem novos sensíveis, que intervenham no que é sensível e aquilo que pode ser sensível e tratem o cinema como possibilidade de desterritorialização do olhar na escola. A partir de um fazer cartográfico, que acompanha processos serão levados em conta a lei 13.006/14, as oficinas (já realizadas e por vir) e os estudos teóricos que contribuam para que o cinema na escola seja um território de articulação social e aprendizagem.   



Resumo Inglês:

This article aims to discuss cinema experiments carried out in school, which have made and can make potentialities the relation between image and space, from interventions that highlight new sensitivities and make them possible for Elementary School students of Campinas (SP) public educational system. Assuming that cinema and school are part of a visual / aesthetic education and that cinema in school, as experimentation, changes the sensibilities of the people at school, activates a mafuá and opens up gaps so that creation takes place in a more autonomous way, we intend to research and experience cinema as a pedagogical power, allowing students to make mistakes in the machinery of seeing the school and to have other possible views with / in the school, from the cinema as a possibility of assemblages of deterritorialization and reterritorialization of the actors’ view in school space. In 2018, workshops, entitled "non-school", were held at EMEF Padre Melico Cândido Barbosa with 8th grade students. Both the workshops and the later conversation about them have made ground to write the research project for a master’s degree that is underway and intends to expand the experiments that find new sensitivities, which intervene in what is and what can be sensitive and treat the cinema as a possibility of deterritorialization of the look in school. From a cartographic point of view, we will consider 13.006 / 14, also the workshops (already held and to come) and theoretical studies that contribute to the cinema in school is a territory of social articulation and learning.



Resumo Espanhol:

El presente artículo pretende discurrir sobre ensayos de cine realizados en la escuela que potenciaron y pueden potenciar la relación entre la imagen y el espacio, a partir de intervenciones que traen a la superficie y hacen nuevos sensibles posibles para alumnos de los ciclos 6º a 9º de la enseñanza primaria de la ciudad de Campinas (SP). A partir del supuesto de que el cine y la escuela forman parte de una educación visual / estética y que el cine en la escuela, como experimentación, altera las sensibilidades de la escuela, activa un “mafuá” y abre caminos para que la creación se dé de manera más autónoma, propone se investiga y experimenta el cine como potencia pedagógica, permitiendo a los alumnos hacer deslizar en la maquinaria de ver a la escuela y tener otros ojos con / en la escuela, a partir del cine como posibilidad de agenciamientos de desterritorialización y reterritorialización de la visión de los actores del espacio escolar. En 2018, se realizaron talleres, eventos pedagógicos, titulados “no escuela”, en la Escuela municipal Padre Melico Cândido Barbosa con alumnos del ciclo 8º. Tanto los talleres como sus análisis dieron origen al proyecto de maestría que está en marcha y que pretende ampliar las experimentaciones que encuentren nuevos sensibles, la realización de ejercicios que intervengan en lo que es sensible y lo que puede ser sensible y tratar el cine como posibilidad de desterritorialización de la mirada en la escuela. A partir de un hacer cartográfico, que acompaña procesos se tendrán en cuenta la ley 13.006 / 14, los talleres (ya realizados y por venir) y los estudios teóricos que contribuyan para que el proceso el cine en la escuela sea un territorio de articulación social y aprendizaje.