Este texto tem o objetivo de incentivar o surgimento de novas iniciativas alternativas de difusão do cinema em universidades públicas. A justificativa está na possibilidade de oportunizar experiências sensíveis em torno da arte, principalmente do filme brasileiro, reivindicando, assim, cada vez maiores condições de acesso às obras realizadas no país. Dialogando principalmente com Deleuze e Guattari (2012) e Didi-Huberman (2015), o artigo busca pensar além do óbvio no que se refere à tarefa de exibir filmes em universidades. Sem pretensões de apresentar soluções ou especificidades técnicas, os resultados obtidos materializam-se em pistas de como criar um espaço de exibição, lenta e gradualmente, de forma artesanal, sem as condições e o financiamento adequado.