Este Artigo propõe um estudo do papel da mulher no contexto da década de 50, a partir da obra “Ciranda de Pedra, da autora Lygia Fagundes Telles. A personagem Virgínia sofre graves preconceitos, numa sociedade profundamente machista, o que nos leva a analisar esta temática de extrema relevância. Buscamos fundamentar aspectos teóricos da literatura, bem como acrescentar dados da área da Sociologia e do Direito, para compreender se houve ou não evolução no papel da mulher desde o contexto apresentado na obra em questão. Virgínia teve de lutar bravamente por respeito e espaço em sua época, o que representa a trajetória de milhões de mulheres durante as décadas subsequentes. Verificamos alguns avanços em termos de legislação, com políticas de apoio às mulheres, seja nas relações de trabalho ou familiares, ao fazermos um paralelo com o tempo da obra, porém ainda há avanços a serem conquistados.