CIRURGIA AMBULATORIAL PEDIÁTRICA: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO ACERCA DO IMPACTO DA CONSULTA DE ENFERMAGEM

Reme-Revista Mineira de Enfermagem

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ISSN: 1415-2762
Editor Chefe: Adelaide de Mattia Rocha
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Enfermagem

CIRURGIA AMBULATORIAL PEDIÁTRICA: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO ACERCA DO IMPACTO DA CONSULTA DE ENFERMAGEM

Ano: 2012 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: Carlos Eduardo Peres Sampaio, Maristela Villarinho de Oliveira, Vanessa Marques de Medeiros Leal, Liany Bonilla da Silveira Comino, Regina Aurora Trino Romano, Antonio Marcos Tosoli Gomes
Autor Correspondente: C. E. P. Sampaio | [email protected]

Palavras-chave: Cirúrgica Pediátrica Ambulatorial, Consulta de Enfermagem, Suspensão de Cirurgia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Estudo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa, com objetivos traçar o perfil dos usuários do ambulatório de cirurgia pediátrica; identificar os procedimentos cirúrgicos pediátricos realizados e conhecer os fatores determinantes de suspensão das cirurgias pediátricas correlacionadas com o não atendimento destas crianças pela consulta de enfermagem. O cenário foi a Unidade de Cirurgia Ambulatorial e a Clínica Cirúrgica Pediátrica de uma Policlínica no Município do Rio de Janeiro. O estudo ocorreu no período de agosto de 2008 a dezembro de 2009. A fonte para a coleta dos dados foi constituída pelos registros institucionais relativos aos atendimentos cirúrgicos a crianças, menores de 12 anos, encontrados nos arquivos da clínica cirúrgica e da unidade de cirurgia ambulatorial (prontuário, impresso da consulta de enfermagem) e nas informações obtidas através de telefonemas para a família no pré e pós-operatório. O universo do estudo abrangeu 434 crianças. O perfil apresentou predominância de: crianças do sexo masculino, na faixa etária entre 4 a 6 anos, submetidos à postectomia e que foram atendidas ou não na consulta de enfermagem. Evidenciou que das cirurgias suspensas, o maior índice foi de crianças que não foram atendidas pela consulta de enfermagem e que estas ausências, não foram justificadas pelos responsáveis. Os resultados demonstram que a consulta de enfermagem tem um papel determinante, evitando a suspensão de procedimentos cirúrgicos a nível ambulatorial. Conclui-se também, que das ausências aos procedimentos cirúrgicos de crianças atendidas pela consulta de enfermagem, foram por motivos de condições clínicas desfavorável da própria criança.