Estudo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa, com objetivos traçar o perfil dos usuários do ambulatório de cirurgia pediátrica; identificar os procedimentos cirúrgicos pediátricos realizados e conhecer os fatores determinantes de suspensão das cirurgias pediátricas correlacionadas com o não atendimento destas crianças pela consulta de enfermagem. O cenário foi a Unidade de Cirurgia Ambulatorial e a ClÃnica Cirúrgica Pediátrica de uma PoliclÃnica no MunicÃpio do Rio de Janeiro. O estudo ocorreu no perÃodo de agosto de 2008 a dezembro de 2009. A fonte para a coleta dos dados foi constituÃda pelos registros institucionais relativos aos atendimentos cirúrgicos a crianças, menores de 12 anos, encontrados nos arquivos da clÃnica cirúrgica e da unidade de cirurgia ambulatorial (prontuário, impresso da consulta de enfermagem) e nas informações obtidas através de telefonemas para a famÃlia no pré e pós-operatório. O universo do estudo abrangeu 434 crianças. O perfil apresentou predominância de: crianças do sexo masculino, na faixa etária entre 4 a 6 anos, submetidos à postectomia e que foram atendidas ou não na consulta de enfermagem. Evidenciou que das cirurgias suspensas, o maior Ãndice foi de crianças que não foram atendidas pela consulta de enfermagem e que estas ausências, não foram justificadas pelos responsáveis. Os resultados demonstram que a consulta de enfermagem tem um papel determinante, evitando a suspensão de procedimentos cirúrgicos a nÃvel ambulatorial. Conclui-se também, que das ausências aos procedimentos cirúrgicos de crianças atendidas pela consulta de enfermagem, foram por motivos de condições clÃnicas desfavorável da própria criança.