Este texto busca analisar as práticas de educação em saúde nas fronteiras da civilização brasileira de meados do século XX (os "sertões"). O que se pretende, aqui, é mostrar de que maneira a educação em saúde feita nas aldeias indígenas manifesta valores histórica e socialmente construídos, como fica evidente na gênese institucional e filosófica dos diversos atores envolvidos nessa construção. Espero tornar evidente que a educação em saúde direcionada aos povos indígenas, no país, seja uma sobreposição de distintos elementos de diversas instituições republicanas, motivadas pelo “desbravamento” dessas fronteiras imaginadas cultural e sociologicamente.