Classificando diferenças: as categorias demência precoce e esquizofrenia por psiquiatras brasileiros na década de 1920

História, Ciências, Saúde - Manguinhos

Endereço:
Av Brasil 4365
Rio de Janeiro / RJ
Site: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-5970&lng=pt&nrm=iso
Telefone: (21) 3865-2208
ISSN: 1045970
Editor Chefe: Jaime L. Benchimol
Início Publicação: 30/06/1994
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: História

Classificando diferenças: as categorias demência precoce e esquizofrenia por psiquiatras brasileiros na década de 1920

Ano: 2010 | Volume: 17 | Número: Suplemento
Autores: Ana Teresa A. Venancio
Autor Correspondente: Ana Teresa A. Venancio | [email protected]

Palavras-chave: demência precoce, esquizofrenia, classificação psiquiátrica, história, Brasil.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Analisa o modo como os psiquiatras
brasileiros Henrique Roxo e Murillo de
Campos conceituaram e distinguiram as
categorias diagnósticas de demência
precoce e esquizofrenia, no final da
década de 1920, em artigos publicados
no principal periódico psiquiátrico à
época. Observa-se como ambos se
apropriaram do conhecimento europeu
que forjou tais categorias e como as
representaram no contexto da
institucionalização da psiquiatria no
Brasil. Busca compreender como esse
processo de nomeação e definição
cientifica de diagnóstico se articulava à
produção da diferença entre o que
deveria ser considerado fenômeno, no
que se refere à patologia mental.



Resumo Inglês:

This article analyzes how the Brazilian
psychiatrists Henrique Roxo and Murillo de
Campos understood and differentiated
between the diagnostic categories dementia
praecox and schizophrenia at the end of the
1920s in scientific articles published in the
principal psychiatric journal of the time.
We note how the aforementioned
psychiatrists incorporated the European
knowledge that created these diagnostic
categories and how they represented them in
the context of the institutionalization of
psychiatry in Brazil. We seek to understand
how this scientific diagnostic naming and
defining process developed in conjunction
with the definition of the difference between
what should and should not be considered
phenomena, with respect to mental
pathologies.