CLEPTOMANIA: ROUBANDO A POSSIBILIDADE DE DAR-SE CONTA
Boletim entreSIS
CLEPTOMANIA: ROUBANDO A POSSIBILIDADE DE DAR-SE CONTA
Autor Correspondente: J. C. Silva | [email protected]
Palavras-chave: compulsão, cleptomania, gestalt-terapia
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Resumo Português:
Este artigo refere-se a um estudo de caso realizado durante o Estágio Integrado em Psicologia no Serviço Integrado de Saúde (SIS), na abordagem da Gestalt-terapia. Seu objetivo é possibilitar a interlocução entre a teoria e a prática, enfocando um dos atendimentos individuais que ocorreram durante o estágio. Trata-se de um caso cuja paciente apresentou comportamentos que caracterizavam a cleptomania, em que esta representava um sintoma para outras questões. A paciente acabava por enxergar o transtorno como o causador de todos os seus problemas, chegando a rotular-se por isso, sem dar-se conta, inicialmente, de que ele estava tentando anunciar que algo não ia bem. A Gestalt-terapia tende a ver o sujeito por sua totalidade e não como um fragmento e, portanto, percebemos a cleptomania como uma parte de seu ser e que aparece como um sintoma, mas sabemos que não é possível reduzir a paciente ao seu transtorno. Consideramos todo o seu ser, buscando resgatar e fortalecer suas potencialidades. Deste modo, fizemos um breve relato do caso, seguido de referencial teórico acerca do seu sintoma e de como ele pode ser compreendido pela Gestalt-terapia. Assim, foi possível realizar a interlocução entre o caso e a teoria, pensando no modo como a terapia foi sendo desenvolvida e o que pode ser trabalhado durante o breve período de tratamento da paciente.