O arranjo federativo pós-Â?Constituição de 1988 vem indicando a maior responsabilidade das unidades federativas e dos munÃcipios na execução das polÃticas sociais, ao mesmo tempo em que se conferiu maior autonomia na arrecadação tributária. A partir dos anos 2000, as novas regulamentações das polÃticas sociais nas áreas de educação, saúde e assistência social vem exigindo um maior esforço de recursos orçamentários dos estados, do Distrito Federal e dos municÃpios, sem a criação ou aporte de receitas fiscais adicionais. Nas polÃticas sociais, importantes mudanças legislativas marcam a primeira década do século XXI no Brasil com implicações diretas no arranjo federativo e por consequência no cofinanciamento das polÃticas sociais. O objetivo principal do artigo é analisar o montante de recursos aplicados pela União, estados, DF e municÃpios nas funções orçamentárias: assistência social, saúde e educação, no perÃodo de 2002 a 2012, evidenciando o confinaciamento dessas polÃticas sociais. Assim como, o de identificar alguns obstáculos criados pelo ajuste fiscal em curso no paÃs para expansão do cofinanciamento das polÃticas sociais.