Este artigo propõe uma interlocução entre a noção de invenção e a Educação Matemática, em particular, a sala de aula de matemática. A discussão tem como mote um episódio de pesquisa de campo, realizada a partir do método cartográfico em uma escola da rede pública de Juiz de Fora/MG. Em torno deste episódio são articulados dois discursos acerca da cognição e da aprendizagem: o da Teoria dos Campos Conceituais, de Gérard Vergnaud, e o do Modelo dos Campos Semânticos, de Rômulo Lins. A invenção opera transversalmente nos dois discursos, abrindo possibilidades de pensar a aprendizagem como coprodução si-mundo
This paper proposes a dialogue between the notion of invention and mathematical instruction, mainly, the mathematics classroom. The discussion is based upon an episode of field research, carried out in the Cartography method in a public school in Juiz de Fora/MG. Around this episode, two discourses are articulated about cognition and learning: the Conceptual Field Theory, by Gérard Vergnaud, and the Semantic Field Model, by Rômulo Lins. The invention crosses both discourses transversally, creating possibilities of thinking learning as a co-production of self-world.