Objetivo: identificar o estado cognitivo de pessoas idosas em atendimento ambulatorial; investigar a associação entre o estado cognitivo e as variáveis sociodemográficas, condições de saúde, número de medicamentos e adesão aos medicamentos. Método: estudo transversal, exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 107 pessoas idosas em atendimento ambulatorial em um hospital universitário do sul do Brasil, no período de novembro de 2013. Foram utilizadas as variáveis: gênero, idade, condição civil, renda, escolaridade, ocupação, doenças crônicas não transmissíveis preexistentes, número e tipo de medicamentos prescritos, adesão, escore mini mental e status cognitivo. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e inferencial. Resultados: a prevalência de déficit cognitivo foi de 42,1% e teve associação estatisticamente significativa com escolaridade, renda, condição civil, hipertensão e cardiopatia. Conclusão: o Enfermeiro pode intervir para evitar o aumento do déficit cognitivo com uma avaliação da pessoa idosa, direcionada às estratégias facilitadoras para o amenizar.
Objective: to evaluate the cognitive state of elderly people under outpatient care; investigate the association between the cognitive state and the socio-demographic variables, health conditions, number of medications and adhesion to the treatment. Methods: this is a cross-sectional, exploratory, and descriptive study, with a quantitative approach, conducted with 107 elderly people undergoing outpatient care in a university hospital in the south of Brazil. The following variables were used: gender, age, marital status, income, schooling, occupation, preexisting noncommunicable diseases, number and type of prescribed medications, adhesion, mini mental state examination and cognitive status. Data were analyzed through inferential and descriptive statistics. Results: The prevalence of cognitive deficit was of 42.1% and had a statistically significant connection with schooling, income, marital status, hypertension and cardiopathy. Conclusion: nurses can intervene to avoid the increase of cognitive deficit through an assessment of the elderly people, directed to facilitative strategies to soften this deficit.