Esse artigo analisa os primeiros dois anos do governo Santos na Colômbia, com foco na situação polÃtica interna do paÃs e também analisando os impactos da polÃtica externa do governo atual sobre a segurança regional e a integração da América do Sul. Atenção especial foi dada ao relacionamento bilateral entre Colômbia e Brasil. Conclui-se que a consistência da reorientação da polÃtica externa colombiana é baixa. Ainda que Santos tenha realizado uma normalização das relações diplomáticas com a Venezuela e Equador e tenha aceitado participar dos processos integradores sintetizados pela UNASUL, o acordo de livre comércio assinado com os estados Unidos e os esforços para criar um bloco econômico Aliança do PacÃfico com o Chile e o México indicam que há limites bastante claros para este giro polÃtica externa colombiana.
In this article the authors analyze the first two years of Santos government in Colombia, focusing on its domestic policies, as well as the impacts of its foreign policy over the regional security and the South America’s integration process. Special attention was given to the bilateral relations between Colombia and Brazil. The main conclusion states that the Santos’s foreign policy reorientation lacks consistency. The Colombian normalization of diplomatic and commercial ties with Venezuela and Ecuador is definitely positive for the region, likewise its acceptance and engagement with the UNASUR. However, there are clear limits for the Colombia rapprochement with Brazil, expressed by the signature of a Free Trade Agreement between Colombia and United States, as well as by the Colombian efforts to set up the Pacific Area initiative with Chile and Mexico.