Colonialidade, Modernidade e Decolonialidade: Da Naturalização da Guerra à Violência Sistêmica

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ISSN: 16767640
Editor Chefe: Marieta Pinheiro de Carvalho
Início Publicação: 31/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Colonialidade, Modernidade e Decolonialidade: Da Naturalização da Guerra à Violência Sistêmica

Ano: 2021 | Volume: 20 | Número: 1
Autores: Emerson Oliveira Nascimento
Autor Correspondente: Emerson Oliveira Nascimento | [email protected]

Palavras-chave: colonialidade; modernidade; decolonialidade; guerra justa; violência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A teoria decolonial compreende que colonização e modernidade, enquanto projetos ocidentais, são faces de uma mesma moeda e que o colonialismo, está longe de ser compreendido como uma etapa superada do passado das antigas colônias europeias. Nosso objetivo aqui é explorar a contribuição da teoria decolonial enquanto ferramenta analítica capaz de explicar a lógica inerente à condição de “guerra justa” contra os sujeitos colonizados no passado e sua dilatação e normalização hoje para a condição de uma espécie de “violência sistêmica” cujos alvos privilegiados ainda são os grupos étnico-raciais, de gênero e as sexualidades divergentes ou não-hegemônicas. Acreditamos que a insubmissão analítica que estas ferramentas ensejam podem vir a se configurar como conceitos potencializadores para a investigação social sobre violência, especialmente, na América Latina. 



Resumo Inglês:

The decolonial theory understands that colonization and modernity as Western projects, are sides of the same coin and that colonialism is far from being understood as outdated stage of the past of the former European colonies. Our objective here is to explore the contribution of decolonial theory as an analytical tool capable of explaining the logic inherent in the condition of "just war" against colonized subjects in the past and its expansion and normalization today into the condition of a kind of "systemic violence" whose privileged targets are still ethnic-racial groups, gender and divergent or non-hegemonic sexualities. We believe that the analytical non-submission that these tools give rise to may come to be configured as potential concepts for social investigation on violence, especially in Latin America.