COLONIZAÇÃO AGRÍCOLA E NÚCLEOS COLONIAIS NAS TERRAS DE FLORESTAS DA AMAZÔNIA ORIENTAL (PARÁ, SÉCULO XIX)

Aedos

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ISSN: 19845634
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Início Publicação: 31/01/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

COLONIZAÇÃO AGRÍCOLA E NÚCLEOS COLONIAIS NAS TERRAS DE FLORESTAS DA AMAZÔNIA ORIENTAL (PARÁ, SÉCULO XIX)

Ano: 2009 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: Francivaldo Alves Nunes
Autor Correspondente: Francivaldo Alves Nunes | [email protected]

Palavras-chave: agricultura colonização amazônia século xix

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Havia uma constante preocupação do governo imperial com a atividade agrícola na Amazônia,
visto que grande parte das áreas da região permanecia ainda ocupada por florestas. Nos dizeres das
autoridades do Pará, a região deveria assumir uma posição pioneira na produção de alimentos, uma vez
que, além de possuir vastas áreas para o cultivo, a preferência natural em relação aos interesses do
Império em promover a colonização agrícola estaria associada à uberdade do solo, que em pouco tempo
transformaria o Nordeste da província do Pará, também conhecida como Amazônia Oriental, em um dos
maiores produtores de gênero para o consumo interno e principalmente para exportação. Uma outra
questão relacionada à ocupação de áreas de floresta para a atividade agrícola diz respeito ao interesse do
governo imperial em assegurar o controle de grandes extensões de terras de florestas públicas associadas
às vantagens advindas da valorização dessas terras com a criação de colônias agrícolas. Nossa proposta de
trabalho tem a intenção de compreender algumas das muitas relações sociais tecidas em torno da
colonização agrícola no Pará, através da implantação de núcleos coloniais no período das duas últimas
décadas do Império (1870-1889), o que exige conhecer o contexto em que os núcleos coloniais são
implantados, os argumentos que são utilizados para a defesa de sua implantação e o que se pretende com
essas ações.



Resumo Inglês:

There was a constant concern of the imperial government with agricultural activity in
Amazonia, since most of the areas in the region still occupied by forests. In the words of the authorities of
Pará, the region should take a lead in food production, as well as having large areas for cultivation, the
natural preference for the interests of the Empire to promote agricultural colonization was associated with
uberdade soil, which soon turn to the northeast province of Para, also known as Eastern Amazonia, in one
of the largest producers of gender for domestic consumption and mainly for export. Another issue related
to the occupation of areas of forest for agricultural activity concerns the interests of the imperial
government to ensure the control of large tracts of land for public forests associated with the resulting
advantages of the recovery of such land with the creation of agricultural colonies. Our proposed work
intends to understand some of the many social relations woven around the agricultural colonization in
Pará through the deployment of nuclei in the colonial period of the last two decades of the Empire (1870-
1889), which requires knowing the context in which the colonial nuclei are implanted, the arguments that
are used for defense of its implementation and to be with these actions.