Como Escrever Nadir Afonso

Revista Visuais

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ISSN: 2447-1313
Editor Chefe: Prof. Dr. Mauricius Martins Farina
Início Publicação: 03/08/2015
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Como Escrever Nadir Afonso

Ano: 2018 | Volume: 4 | Número: 7
Autores: Jorge Figueira
Autor Correspondente: Jorge Figueira | [email protected]

Palavras-chave: Artes Visuais; Pintura; Arquitetura; Nadir Afonso

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Como escrever, na perspetiva da arquitetura, sobre um homem que se forma e trabalha como arquiteto, mas que pensa como um filósofo e age como um artista? E que no entanto respira o mesmo tempo de Le Corbusier e de Oscar Niemeyer com quem colabora, nos anos cruciais de 1946-1948/1950-51 (com o primeiro) e 1951-54 (com o segundo)? Que procura o que define engenhosamente como sendo as “leis da harmonia” da arte, por imperativo “matemático”, quando a arquitetura remete para as “leis da perfeição”, sempre adiadas pela função? (Cepeda, 2017, 74). Parece um quebra-cabeças, um enigma. Talvez um koan budista: como estar no centro da arquitetura e negar a arquitetura?



Resumo Inglês:

How to write, from the perspective of architecture, about a man who forms and works as an architect, but who thinks as a philosopher and acts as an artist? And yet he breathes the same time of Le Corbusier and Oscar Niemeyer with whom he collaborates, in the crucial years of 1946-1948 / 1950-51 (with the first) and 1951-54 (with the second)? What do you look for that which ingeniously defines as the "laws of harmony" of art, by "mathematical" imperative, when architecture refers to the "laws of perfection", always deferred by function? (Cepeda, 2017, 74). It looks like a puzzle, an enigma. Perhaps a Buddhist koan: how to be at the center of architecture and deny architecture?



Resumo Espanhol:

¿Cómo escribir, en la perspectiva de la arquitectura, sobre un hombre que se forma y trabaja como arquitecto, pero que piensa como un filósofo y actúa como un artista? Y que sin embargo respira el mismo tiempo de Le Corbusier y de Oscar Niemeyer con quien colabora, en los años cruciales de 1946-1948 / 1950-51 (con el primero) y 1951-54 (con el segundo)? ¿Qué busca lo que define ingeniosamente como siendo las "leyes de la armonía" del arte, por imperativo "matemático", cuando la arquitectura remite a las "leyes de la perfección", siempre pospuestas por la función? (Cepeda, 2017, 74). Parece un rompecabezas, un rompecabezas. Tal vez un koan budista: cómo estar en el centro de la arquitectura y negar la arquitectura?