Este texto questiona a respeito do que nos tornamos sensíveis neste momento de pandemia, com o isolamento e os impedimentos presentes. Pretende-se acessar o que chamaremos de um corpo mínimo, ou seja, os gestos de um corpo que indicam sua capacidade singular de afetar e ser afetado. Para tanto, torna-se necessário aprender a narrar os mínimos gestos deste corpo, a partir da esquiva do entulho de notícias explicativas e de interpretações, na esteira de Fernand Deligny e Walter Benjamin, para conservar uma memória da coexistência de infinitos modos de viver.