Este estudo teve como objetivo comparar os nÃveis de flexibilidade, altura e
envergadura após um protocolo de treinamento utilizando os métodos Ativo e
Passivo em escolares de 11 a 13 anos de idade da Rede Estadual de Ensino. A
antropometria foi realizada da seguinte maneira: na flexibilidade foi utilizado o teste
Wells e Dillon (sentar e alcançar), a altura foi aferida pelo método de fita métrica
fixada na parede (estadiômetro portátil) e envergadura através das medidas
equidistantes dos pontos dactylion (medidas das pontas dos dedos da mão esquerda
à mão direita). Foram realizadas 08 sessões de alongamento (ativo e passivo) em
dois grupos distintos sendo compostos pelos gêneros (masculino e feminino), com
n=38 (20 masculino e 18 feminino). No grupo 1 n=19 (12 masculino e 07 feminino) foi aplicado o alongamento ativo e no outro grupo 2 n=19 (8 masculino e 11
feminino) foi aplicado o alongamento passivo. Para esta amostra, os dois métodos
de alongamentos apresentaram melhoras em relação à flexibilidade (p = 0,019,
Alongamento Ativo) e (p = 0,001, Alongamento Passivo), porém em relação à altura
não houve mudança da mesma em ambos os métodos de alongamentos (p = 0,384,
Alongamento Ativo) e (p = 0,912, Alongamento Passivo). No que diz respeito Ã
envergadura, ambos os métodos ativo e passivo obtiveram ganhos em relação à s
médias aferidas na 1ª e 2ª avaliações, porém estatisticamente não se pode afirmar
que houve ganhos (p = 1,987, Alongamento Ativo e p = 0,110, Alongamento
Passivo), considerando p≤0,05, através do Teste t de Student. Contudo, o estudo foi
relevante, uma vez que foi percebido que ambos os métodos de alongamentos
foram eficazes para ganhos de flexibilidade, promovendo melhores conhecimentos
aos profissionais da saúde, de modo a entender melhor o processo de
desenvolvimento fÃsico dos adolescentes.