COMPARAÇÃO DO CONHECIMENTO NUTRICIONAL DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS DE ACORDO COM ASPECTOS SOCIAIS

Revista Corpoconsciência

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ISSN: 2178-5945
Editor Chefe: Evando Carlos Moreira
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação física

COMPARAÇÃO DO CONHECIMENTO NUTRICIONAL DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS DE ACORDO COM ASPECTOS SOCIAIS

Ano: 2013 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: Carolina Mayumi Fukuda, Adolfo Mendonça, Laura Cuvello Lopes
Autor Correspondente: Carolina Mayumi Fukuda | [email protected]

Palavras-chave: Nutrição. Conhecimento Nutricional. Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Questionário. Seleção Alimentar. Aspectos Sociais.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Sabe-se que a alta prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) é
atualmente um grande problema de Saúde Pública, sendo que, no Brasil,
representam principal causa de óbito. Pesquisas evidenciam que o conhecimento
nutricional seria um preditor da seleção alimentar e que, ao analisar esse parâmetro,
auxiliaria na prevenção dessas doenças, já que são decorrentes da inadequação
alimentar. Assim, o presente estudo tem como objetivo analisar o conhecimento
nutricional de pacientes portadores de DCNT internados em hospital de gestão
privada do município de São Paulo (SP), de acordo com aspectos sociais. Trata-se
de uma pesquisa quantitativa do tipo transversal, na qual foi aplicado um
questionário de conhecimento nutricional desenvolvido por Harnack e colaboradores
(1997) e, posteriormente traduzida, adaptada e validada para o Brasil por Scagliusi e
colaboradores (2006). Foram investigados 109 indivíduos, sendo 20 pacientes
oncológicos, 52 portadores de alguma DCNT e 37 indivíduos que não apresentavam
nenhuma dessas patologias. A maioria da amostra (68,72%) apresentou moderado
conhecimento nutricional, e ter ou não algum tipo de DCNT, bem como o grau de
escolaridade não influenciou o nível de conhecimento nutricional, ao passo que o
gênero feminino apresentou maior conhecimento neste estudo, bem como a faixa
etária entre 31 e 50 anos. Tais achados podem indicar que o conhecimento
nutricional é necessário, mas não suficiente para mudanças no comportamento
alimentar do indivíduo.