Comparação do fator de empilhamento sob diferentes condições para madeira de Eucalyptus grandis

Ambiência

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ISSN: 2175-9405
Editor Chefe: Luiz Gilberto Bertotti
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Biologia geral, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Geociências, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional

Comparação do fator de empilhamento sob diferentes condições para madeira de Eucalyptus grandis

Ano: 2009 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Gerson dos Santos Lisboa, Andrea Nogueira Dias, Álvaro Felipe Valério, Raul Silvestre
Autor Correspondente: Gerson dos Santos Lisboa | [email protected]

Palavras-chave: eucalyptus grandis, volume empilhado, teste de tukey

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho tem por objetivo comparar os fatores de empilhamento
obtidos em três métodos distintos de empilhamento: 1) empilhamento
em cima do caminhão; 2) empilhamento mecânico no pátio da fábrica e
3) empilhamento manual no pátio da fábrica. Os dados empregados são
originários de um plantio de Eucalyptus grandis, visando à produção
de celulose e pertencente ao GRUPO LWART, situado no município de
Lençóis Paulista, SP, cortado aos sete anos de idade através do sistema
semi-mecanizado. Foram analisados dados provenientes de vinte pilhas
de madeira, formadas por toras de 2,80 m de comprimento e diâmetro
mínimo de 6,0 cm. O fator de empilhamento de cada pilha (FE) foi
obtido pela relação entre o volume da pilha em metros estéreos (st) e o
correspondente volume sólido em metros cúbicos (m³). O volume sólido
(m³) foi obtido pelo método de Smalian. Para calcular o volume estéreo
(st) para três diferentes métodos de empilhamento foi utilizada uma régua
graduada para medir a altura, a largura e o comprimento da pilha. Os três
métodos de empilhamento foram comparados estatisticamente a partir de
uma análise de variância, considerando um delineamento inteiramente casualizado, onde os métodos foram considerados tratamentos e as pilhas
repetições. Na ocorrência de diferenças significativas entre tratamentos,
o teste Tukey foi utilizado para comparar suas médias, considerando um
nível de 5% de significância. A análise estatística indicou diferenças
significativas entre o método de empilhamento manual ou tratamento
3, dos demais métodos, ou seja, método do empilhamento em cima do
caminhão e método de empilhamento mecânico. Conclui-se então, que
é errôneo aplicar um fator de empilhamento médio, se houver diferentes
formas de empilhar a madeira.



Resumo Inglês:

The research objective has been to compare the wood piling factors
obtained from three distinct methods: 1) piling up on the truck; 2)
mechanical piling up of the wood at the factory patio; 3) manual piling
up at the factory patio. The examined data are from a Eucalyptus grandis
forest for cellulose production, which is owned by the GRUPO LWART,
located at the city of Lençóis Paulistas – São Paulo. The seven-yearold
trees were cut through the semi-mechanized system. The data was
collected from twenty stacks of wood, made up with logs of 2,80 m
of length and a minimum diameter of 6,0 cm. The piling factor (PF)
of each stack was obtained from the relation between the stereometric
volume of the stack (st) and the correspondent volume in cubic meters
(m³). The solid volume (m³) was figured through the Smalian method.
In order to calculate the stereometric volume (st) of the three different
methods of piling up, a marked ruler was used to measure the height,
width and length of the stack. The three piling up methods were compared
statistically on the basis of variance analysis, considering a distribution
entirely at random, with the methods taken as treatments and the stacks as
repetitions. When significant differences between treatments were found,
the Tukey test was used to compare their averages, considering a mean
of 5%. The statistical analysis indicated significant differences between
the method of manual piling up (treatment 3) and the other methods,
namely, the piling up on the truck method and the mechanical piling up
method. It may be concluded that it is wrong to apply an average factor
of piling up when there are different forms of piling up the wood.