Torres micrometeorológicas são instaladas em diversas regiões a fim de coletar dados atmosféricos em alta frequência para a estimativa de parâmetros micrometeorológicos e de fluxos superficiais de energia e massa. A determinação do campo de visão das torres e, portanto, do fluxo medido nos sensores é definido pelo footprint, o qual é diretamente influenciado pela estrutura da geometria do terreno em que o sensor está instalado e pela vegetação do local. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo analisar a área de contribuição predominante nos fluxos superficiais através de dois diferentes métodos de determinação do footprint que consistem em: um modelo analítico e outro estocástico lagrangiano. Os dados analisados foram da estação micrometeorológica de Pedras Altas, localizada na região sudoeste do Rio Grande do Sul. Os resultados mostram que o modelo estocástico
Micrometeorological towers are installed in several regions in order to collect atmospheric data at high frequency for the estimation of micrometeorological parameters and surface flows of energy and mass. The determination of the towers field of view and, therefore, the flow measured at the sensors is defined by the footprint, which is directly influenced by the geometry of the terrain and by the vegetation of the site on which the sensor is installed. In this way, the present work aims to analyze the predominant area of the flow contribution by two different methods of footprint determination: one analytical model and one lagrangian stochastic. The data were analyzed for the micrometeorological station of Pedras Altas, located in the south western region of Rio Grande do Sul. The results show that the stochastic model considers the tower field of view closer than the analytical model, consequently it covers a smaller area.