Objetivo: Comparar os resultados das variáveis ventilatórias, hemodinâmicas e os valores da gasometria arterial em pacientes ventilados a pressão controlada e a volume controlado. Métodos: Foram randomizados aleatoriamente 101 pacientes, 57 para a ventilação por pressão controlada (PCV) e 44 em volume controlado (VCV). Todos os indivÃduos foram ventilados no aparelho Servo-s® (Maquet) com frequência respiratória: 14rpm, pressão positiva expiratória final: 5cmH2O, fração inspirada de oxigênio: 40%, relação inspiração expiração: 1:2 e volume controlado ou pressão controlada para gerar 8ml/kg/min. As variáveis foram analisadas no momento da chegada UTI e após 2 horas, sendo estas, frequência cardÃaca, pressão arterial média, saturação parcial de oxigênio, gasometria arterial (PaO2, PaCO2, SaO2) e pressão de pico. Resultados: Na avaliação hemodinâmica não foi observada diferença entre os modos VCV e PCV. Assim como a PaO2, a PaCO2 e a SaO2, não apresentaram diferenças estatÃstica entre os grupos PCV e VCV. Apenas a pressão de pico na modalidade VCV apresentou uma tendência a ser maior do que na PCV, porém não significativa, mostrando que as modalidades PCV e VCV foram igualmente satisfatórias para ventilação dos pacientes. Conclusão: Pudemos concluir que ambas modalidades VCV e PCV são satisfatórias para ventilar pacientes no pós-operatório de revascularização do miocárdio, mostrando que o importante é escolher aquela que adequando a melhor modalidade ventilatória à s condições clÃnicas do paciente.