Este trabalho tem como objetivo apresentar resultados de pesquisa destinada a investigar
relações entre os construtos Competências Individuais e Modernidade Organizacional. Utilizando como referencial teórico a Abordagem de Avaliação da Modernidade Organizacional,
elaborada por Eboli (1996), e revisão de abordagens anglo-americana e francesa sobre a
Competência, realizada por Sant’Anna (2002), o estudo compreende a apresentação e
análise de levantamento empÃrico de dados abrangendo 129 graduandos em Administra-
ção de instituição mineira de ensino superior. Os resultados, corroborando achados de
estudos anteriores procedidos junto a pós-graduandos de cursos de especialização em
administração (SANT’ANNA, 2002) e pós-graduandos/egressos de programas de pósgraduação lato-sensu na área de telecomunicações (KILIMNIK et al., 2003), revelam que
a demanda por profissionais dotados de competências cada vez mais abrangentes e sofisticadas não tem sido acompanhada, em mesmo nÃvel, por uma modernidade de polÃticas e
práticas de gestão, sugerindo a necessidade de ambientes organizacionais mais aderentes
aos novos perfis profissionais requeridos.
This paper aims to present the results of a research that investigated the relationships between
the constructs Individual Competencies and Organizational Modernity. By using as theoretical
reference the Approach to Evaluating Organizational Modernity, prepared by Eboli (1996),
and a review of the Anglo-American and French approaches to Competence, Sant’Anna
(2002), the study encompasses the presentation and analysis of an empirical survey with
129 Business Management graduates from a local (Minas Gerais) college. The results
corroborated the ones from previous studies carried out with post-graduate students in
management specialization courses (SANT’ANNA, 2002) and post-graduates/graduates
from lato-sensu post-graduate programs in the telecommunications field (KILIMNIK et al.,
2003) which showed that the demand for professionals possessing increasingly broader and
sophisticated competencies has not been supported, at the same pace, by modernity in
management policies and practices. This suggests the need for organizational environments
that more closely lend themselves to the new profiles that are required.