Composição florística e distribuição ecológica de epífitos vasculares na Floresta Nacional de Passo Fundo, Rio Grande do Sul

Iheringia Série Botânica

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ISSN: 0073-4705
Editor Chefe: Lezilda Carvalho Torgan
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Botânica

Composição florística e distribuição ecológica de epífitos vasculares na Floresta Nacional de Passo Fundo, Rio Grande do Sul

Ano: 2008 | Volume: 63 | Número: 2
Autores: Cristiano Roberto Buzatto, Branca Maria Aimi Severo, Jorge Luiz Waechter
Autor Correspondente: C. R. Buzzatto, B,M.A.Severo, J.L. Waechter | [email protected]

Palavras-chave: epifitismo, florística, Floresta Ombrófila Mista.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O epifitismo vascular constitui uma característica comum de florestas tropicais e subtropicais úmidas de todo o mundo. Um inventário florístico foi realizado em uma área de floresta com araucária na Floresta Nacional de Passo Fundo (29º16’ S, 52º18’ W), próximo à Mato Castelhano, Rio Grande do Sul. O levantamento florístico resultou em 44 espécies, pertencentes a 28 gêneros e 12 famílias. Orchidaceae (13), Polypodiaceae (8) e Bromeliaceae (6) foram as famílias mais diversificadas. A riqueza variou de 9 a 30 espécies, respectivamente nos troncos de samambaias arborescentes e na copa de árvores do dossel. As espécies mais freqüentes foram Peperomia catharinae (Piperaceae) e três espécies das pteridófitas, Campyloneurum nitidum, Microgramma squamulosa e Pleopeltis angusta (Polypodiaceae). A análise multivariada distinguiu dois grupos, um incluindo fustes e copas de árvores com ritidoma áspero e outro hábitats mais especializados, como ramos de araucária, espécies de Myrtaceae com ritidoma liso e cáudices de Dicksonia sellowiana. A riqueza epifítica na área estudada é menor do que em outros estandes de floresta mista com araucária do sul do Brasil, provavelmente como conseqüência da situação relativamente austral e continental, que reduz a influência das florestas atlânticas altamente diversificadas.